Chegam a 10 por cento as pessoas que sofrem de fobias, o medo excessivo ou irracional de um objecto, situação, actividade ou animal que, na maior parte dos casos, não causará nenhum malefício.
Chegam a 10 por cento as pessoas que sofrem de fobias, o medo excessivo ou irracional de um objecto, situação, actividade ou animal que, na maior parte dos casos, não causará nenhum malefício.
A fobia é o mais comum não só de todos os distúrbios de ansiedade mas também de todos os distúrbios psíquicos.
Andar de avião, a aproximação da água, consultas ao dentista — tudo isso pode causar fobias. As mulheres são duas vezes mais susceptíveis do que os homens de sofrer destas fobias específicas ou de outras tão simples. O distúrbio de ansiedade social resulta de uma ansiedade esmagadora e de uma exagerada consciência de si em situações sociais, tais como falar em público, conhecer pessoas pela primeira vez ou mesmo utilizar casas de banho públicas. Os homens e as mulheres são afectados em igual grau.
CAUSAS
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Uma fobia dos pais pode ser passada às crianças durante a aprendizagem comportamental. Por vezes uma má experiência, como a mordedura de um cão, pode conduzir a uma fobia. As fobias aparecem frequentemente durante a infância e a adolescência. A superprotecção por parte dos pais, ou existirem poucas oportunidades para interacções sociais podem contribuir para o desenvolvimento de fobia social.
PREVENÇÃO
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A prática de técnicas de relaxamento, como respirar fundo, relaxar os músculos , pode ajudar a prevenir a escalada dos sintomas. Não se deve confiar no álcool ou em drogas ilegais para alívio. Deve reduzir-se a ingestão de cafeína e de estimulantes usados em preparados de venda livre.
DIAGNÓSTICO
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O diagnóstico baseia-se nos sintomas, na sua frequência e naquilo que os provoca. As fobias causam muitas vezes sintomas físicos como dispneia, hipertensão, ritmo cardíaco elevado e hipersudorese das faces palmares das mãos. Um exame físico pode eliminar as causas físicas. As fobias podem acompanhar a depressão, os distúrbios alimentares, o abuso de substâncias ou outros distúrbios de ansiedade.
TRATAMENTOS
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Os tratamentos são necessários apenas quando as fobias são incapacitantes e destroem a actividade profissional e as relações.
Medicação. Embora a medicação não trate as fobias, pode diminuir os sintomas enquanto for usada. Os betabloqueantes, que são utilizados para as doenças cardíacas, bloqueiam os efeitos da epinefrina, ou adrenalina, reduzindo os sintomas físicos. Os antidepressivos podem reduzir a ansiedade; mais vulgarmente receitados são os inibidores selectivos da recaptação da serotonina. As benzodiazepinas reduzem também a ansiedade, mas podem conduzir à dependência e devem ser substituídas quando interrompidas. Devem ser evitadas em doentes com história de abuso de álcool ou de outras drogas.
Psicoterapia. A terapia cognitiva modifica os padrões do pensamento, que, por sua vez, mudam as reacções emocionais a situações temidas. A terapia comportamental procura mudar comportamentos específicos com técnicas como o treino de relaxamento ou a exposição. A terapia de exposição utiliza cuidadosamente visualizações repetidas da fobia num ambiente seguro para ajudar o doente a ganhar domínio do medo. Estudos preliminares de novas abordagens à terapia de exposição, incluindo experiências com realidade virtual gerada por computador, mostram-se promissores. A dessensibilização utiliza uma abordagem gradual para se enfrentar a fobia.
Terapia de grupo. O doente discute as suas fobias partilhadas e, por vezes, representa para ajudar a reduzir a fobia.
Hipnoterapia. A hipnose pode reduzir a ansiedade, especialmente a sofrida antes de uma consulta médica ou a um dentista. Não existem investigações fiáveis que tenham comparado a hipnose com outras intervenções.
Factores de risco:
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Antecedentes familiares
Acontecimentos traumáticos