Contraceptivos

A possibilidade de recorrer a métodos para prevenir a gravidez permite que cada mulher ou casal decida livremente se quer ou não ter filhos ou determine o número de filhos que quer ter e até mesmo o momento oportuno para os ter, de modo a elaborar o planeamento da sua família. Para além disso, os contraceptivos são igualmente úteis quando existem contra-indicações específicas para a gravidez - por exemplo, caso uma mulher seja afectada por alguma doença que se possa agravar devido à gravidez e colocar a sua vida em perigo, servindo igualmente para que se possam elaborar estratégias em alguns países com excesso de população, com vista a controlar-se o crescimento demográfico. Embora seja um tema bastante controverso, devido ao facto de implicar questões éticas e morais, ao longo desta obra iremos abordá-lo apenas do ponto de vista científico e com o único objectivo de proporcionar uma informação rigorosa aos leitores. Ainda que, actualmente, existam inúmeros métodos contraceptivos, todos eles baseiam-se em duas estratégias essenciais, nomeadamente ao impedirem o encontro e a união dos espermatozóides com os óvulos ou ao evitarem a implantação de um óvulo fecundado no endométrio. Ao longo deste capítulo, iremos descrever os fundamentos, formas de utilização, eficácia, vantagens e inconvenientes de cada tipo, de modo a apresentarmos uma perspectiva completa do tema.