Alimentos

Para além de a natureza nos oferecer uma infinidade de alimentos, os avanços no campo agropecuário, na tecnologia alimentar e nos métodos de conservação e distribuição permitem que chegue à nossa mesa uma considerável e variada quantidade de produtos alimentares. No entanto, quais são os que mais convém consumir e quais são os critérios mais oportunos ao optar por uns ou por outros?

Sem dúvida, os hábitos estabelecidos desde a infância desempenham um papel fundamental na definição das nossas preferências. Contudo, hoje em dia, sabemos que esta base nem sempre é a mais acertada, já que muitos problemas de saúde derivam de uma alimentação inadequada, que não tem em conta algo fundamental - a composição nutricional dos alimentos.

De facto, os hidratos de carbono, as proteínas, as gorduras, os minerais, as vitaminas e a água são nutrientes essenciais para o nosso organismo, pois todos os alimentos reduzem-se a uma combinação destes elementos. A diferença reside nas proporções dos nutrientes, ou seja, na riqueza de uns e na pobreza ou carência de outros. Convém, por isso, organizar os inúmeros alimentos de que dispomos em vários grupos de características mais ou menos semelhantes, com propriedades nutricionais parecidas, de modo a poder posteriormente, a partir deste parâmetro, determinar a quantidade mais aproximada possível que convém consumir quotidianamente de uns e de outros para alcançar uma alimentação completa e variada, essencial para uma alimentação saudável.