Tumores do aparelho genital feminino

Os vários órgãos pertencentes ao aparelho genital feminino podem ser afectados por diferentes tipos de tumores benignos e malignos.

Tantos os tumores genitais benignos como os malignos são muito frequentes, talvez devido ao facto de afectarem tecidos que foram alvo de transformações provocadas pelo ciclo menstrual, o que favorece o aparecimento das alterações celulares que propiciam o seu desenvolvimento. Embora existam vários factores que podem desencadear o aparecimento de tumores dos órgãos genitais femininos, ainda há muito por esclarecer sobre o assunto.

Deve-se referir que, apesar de os tumores benignos (os mais frequentes) não serem perigosos, os tumores malignos são, por sua vez, temíveis, pois têm a tendência para se alastrarem por todo o organismo, podendo, caso não sejam detectados a tempo, provocar um elevado índice de mortalidade. Ainda que alguns destes tumores, como os que afectam os genitais externos, sejam perceptíveis a olho nu, existem outros que, dada a sua localização mais interna, apenas são diagnosticados quando originam manifestações como hemorragias vaginais, secreções sanguinolentas ou dor no baixo ventre. No entanto, a maioria dos que se evidenciam nos genitais internos apenas provocam sinais e sintomas depois de adquirirem um grande volume ou de se disseminarem através do organismo, o que justifica a sua gravidade.

Ao longo deste capítulo iremos abordar os tumores benignos e malignos do aparelho genital feminino mais comuns e iremos fornecer muita informação sobre as causas conhecidas que favorecem o seu desenvolvimento, as idades em que são mais frequentes, as suas principais manifestações e evolução, os métodos de diagnóstico e o seu tratamento, felizmente cada vez mais eficaz. Todavia, iremos essencialmente debruçar-nos sobre a sua prevenção e a importância dos exames ginecológicos regulares, através dos quais se pode proceder à sua detecção nas fases iniciais e posterior tratamento, antes que a sua disseminação seja irreversível, com medidas mais seguras e menos radicais.
Para saber mais consulte o seu Obstetrícista / Ginecologista
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