O sistema imunitário encarrega-se da defesa do organismo face aos elementos estranhos potencialmente perigosos.
O organismo humano encontra-se exposto a uma eventual agressão por parte de inúmeros agentes nocivos, como os microorganismos patogénicos, tão reduzidos como perigosos, já que podem originar doenças que conseguem alterar o nosso estado de saúde ou até provocar a morte da pessoa afectada. Dado que este perigo é constante, a actividade do sistema imunitário encarregue de o neutralizar deve igualmente ser ininterrupta, o que justifica o facto de existirem biliões de glóbulos brancos, ou leucócitos, que percorrem incessantemente o organismo à procura de elementos estranhos, para que, caso os detectem, procedam à sua destruição ou, no mínimo, impeçam a sua actividade nociva. De facto, é graças à actividade do sistema imunitário que não sucumbimos à agressão dos inúmeros micróbios que nos afligem. Para além disso, quando os microorganismos conseguem ultrapassar as primeiras barreiras defensivas e provocar alguma doença, os glóbulos brancos conseguem, na maioria das vezes, vencê-los, proporcionando a cura da doença.Todavia, deve-se referir que, por vezes, o sistema imunitário falha ou funciona mal, o que provoca o aparecimento de alterações como alergias, doenças auto-imunes ou síndromes de imunodeficiências primárias. Noutros casos, funciona tão bem que acaba por ser prejudicial, nomeadamente em caso de reacção de rejeição a um órgão transplantado. Ao longo deste capítulo, iremos abordar estes problemas, depois de descrevermos sucintamente os componentes do sistema imunitário e as suas formas de actuação.
Para saber mais consulte o seu Hematologista ou o seu Imunoalergologista ou o seu Imuno-Hemoterapista