Colecistite

Colecistite aguda

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Causas. Deve-se à obstrução das vias de drenagem da vesícula pelo encravamento de um cálculo no seu interior ou, com menor frequência, por um tumor, parasitas ou outra alteração que envolva um estreitamento das mesmas.

Manifestações.  A sintomatologia inicial é semelhante à de uma cólica biliar, com o aparecimento súbito de uma dor intensa na parte superior direita do abdómen, muitas vezes acompanhada de náuseas e vómitos. Imediatamente, surge também uma febre moderada ou alta, acompanhada de calafrios. Na maior parte dos casos, a doença cura-se ao fim de duas semanas, espontaneamente ou por tratamento administrado.

Tratamento. A doença requer, além de repouso e analgésicos para atenuar a dor, antibióticos para combater a infecção. Se a situação não melhorar rapidamente, recorre-se à cirurgia, com a extracção da vesícula para prevenir complicações e sequelas.

Colecistite crónica

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Causas. Por vezes, como resultado da simples presença de cálculos na vesícula e outras vezes como consequência de incidentes repetidos de colecistite aguda, desenvolve-se uma inflamação persistente da vesícula biliar. Produzem-se, então, pequenas lesões nas paredes do órgão, que imediatamente vai cicatrizando, e a formação deste tecido fibroso altera progressivamente a função da vesícula.

Manifestações. A sintomatologia compreende diversos sintomas agrupados sob a denominação de dispepsia biliar: digestões difíceis, intolerância às gorduras, distensão abdominal após as refeições, eructação, náuseas e vómitos, flatulência ...

Tratamento. As indisposições digestivas podem atenuar-se com dieta, com a redução do consumo de gorduras e com uma divisão da comida em pequenas partes ao longo do dia, ao que se pode somar a administração de medicamentos colagogos, os quais reforçam as contracções da vesícula e a evacuação da bílis.

Informações adicionais

A decisão cirúrgica

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A colecistite aguda costuma exigir extracção cirúrgica da vesícula, mas nem sempre se segue o mesmo critério para decidir o momento oportuno para a intervenção. Geralmente, os médicos decidem-se por uma intervenção imediata em todos os casos que se diagnostiquem dentro da primeira semana após o aparecimento dos sintomas, antecipando-se assim qualquer complicação.