As impressões digitais são marcas que as polpas dos dedos deixam numa superfície lisa, independentemente de serem espontaneamente formadas pela película de suor e sebo que as reveste...
As impressões digitais são marcas que as polpas dos dedos deixam numa superfície lisa, independentemente de serem espontaneamente formadas pela película de suor e sebo que as reveste ou através da aplicação de tinta ou outra substância colorida, que as torne mais evidentes. No fundo, as impressões digitais são uma série de desenhos de finas linhas salientes, aparentemente sem qualquer padrão, correspondentes aos sulcos e papilas da derme que se evidenciam sobre a superfície cutânea. Estas linhas desenvolvem-se no início da gestação, já que ao fim de 3 ou 4 meses, o feto já tem as suas impressões digitais definidas e, para além disso, a partir dessa altura não mudam de aspecto ao longo da vida após uma ferida, já que voltam a adoptar a mesma forma, a menos que a lesão destrua as camadas profundas da pele. A principal peculiaridade das impressões digitais, e no fundo, a razão porque são tão populares, é o facto de serem um excelente método de identificação, já que cada pessoa tem as suas próprias impressões digitais, uma para cada dedo e as probabilidades de haver, no mundo, dois indivíduos com impressões digitais idênticas são tão insignificantes que praticamente não são consideradas.O facto de cada pessoa ter as suas próprias impressões digitais já é conhecido há milhares de anos, já que os próprios Babilónios já o sabiam e os imperadores da antiga China assinavam os documentos importantes com o seu polegar.No final do século XIX aperfeiçoou-se um sistema prático de classificação baseado numa série de padrões formados pelos desenhos das impressões digitais, com diversas variedades de arcos, anéis, espirais e figuras compostas, para ser utilizado pelas instituições policiais como método de identificação, um método que actualmente ainda continua em vigor, apesar de todos os avanços tecnológicos e informáticos.
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