O exercício físico apenas é benéfico quando é efectuado de forma regular, moderada e gradual.
Três regras de ouro
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A prática de exercício físico é muito benéfica sob vários pontos de vista, pois propicia um desenvolvimento harmonioso do corpo, melhora o rendimento físico, é útil na prevenção e no tratamento de vários problemas, favorece o equilíbrio emocional, promove a integração social e constitui uma excelente maneira de ocupar os tempos livres.Todavia, o exercício físico apenas é realmente benéfico, nomeadamente ao nível do aparelho locomotor e do sistema cardiorrespiratório, quando é realizado de forma regular, moderada e gradual.
Regularidade. Esta é a primeira regra de ouro para a prática de exercício físico, já que os esforços isolados e irregulares não são nada benéficos para o organismo. Embora a frequência ideal dos treinos varia conforme as características do indivíduo, a actividade seleccionada e os objectivos definidos, as pessoas que simplesmente desejam obter ou manter uma condição física aceitável, normalmente apenas necessitam de realizar, no mínimo, duas ou três sessões de treino por semana, repartidas de forma homogénea, para que não se fique mais de três dias sem se treinar. De facto, este ritmo representa o esforço adequado para aumentar o rendimento dos músculos e a capacidade cardiorrespiratória e, ao mesmo tempo, permitir os períodos de repouso em que os músculos se relaxam e se preparam para enfrentar as próximas sessões de treino. É preciso referir que este ritmo de treino costuma variar bastante de acordo com a actividade realizada, visto que, por exemplo, caso se realize uma actividade particularmente ligeira (como a marcha), os treinos devem ser diários.
Moderação. A segunda regra de ouro refere-se à moderação. Embora a intensidade do exercício físico realizado se deva adaptar, como é óbvio, às características do indivíduo, à actividade seleccionada e aos objectivos desejados, deve existir sempre uma certa moderação, já que os esforços excessivos podem provocar várias lesões no aparelho locomotor, como distensões e contracturas musculares ou, o que ainda é mais grave, desencadear aumentos demasiado bruscos e intensos da pressão arterial.