Hipertensão arterial, uma assassina silenciosa

Costuma-se denominar, justificadamente, a hipertensão arterial como uma "assassina silenciosa", tendo em conta que normalmente evolui sem manifestar qualquer sintoma, sem que a pessoa saiba, até subitamente provocar uma complicação grave que se pode tornar fatal. Por conseguinte, a hipertensão é uma inimiga fatal que, acima de tudo, só pode ser combatida quando se detecta a sua existência.

Lamentavelmente, calcula-se que cerca de metade dos indivíduos hipertensos, que em conjunto constituem cerca de 15 a 20% da população adulta, desconhece a sua condição. Contudo, não é uma doença muito difícil de ser diagnosticada. Na verdade, é suficiente ir regularmente a consultas médicas para estabelecer o diagnóstico e para que se possa iniciar o tratamento adequado. De qualquer forma, como sugerem as estatísticas, não parece que esta premissa seja respeitada por todos...

No entanto, existe um facto que complica ainda mais a situação e que aumenta o perigo da doença: constatou-se que metade das pessoas com conhecimento do problema e a quem se recomendou o devido tratamento, talvez por considerá-lo "inútil", não respeitam as indicações do médico. Para além disso, entre os que iniciaram o tratamento, cerca de metade não cumpriu as instruções do médico, não tendo conseguido controlar os valores da pressão arterial.

Em suma, os especialistas afirmam que apenas uma reduzida parte dos pacientes estará em situação de evitar o risco das nefastas consequências que, a médio ou longo prazo, uma hipertensão arterial pode provocar, o que, só por si, apenas causa mazelas e actua de forma silenciosa, mas temível.

Informações adicionais

Conselhos sobre a hipertensão

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• Submeter-se regularmente a consultas de controlo, sobretudo a partir dos 30 anos, uma vez por ano ou, no máximo, de dois em dois anos, que incluam a medição da pressão arterial.

• Realizar todos os exames auxiliares de diagnóstico indicados pelo médico, para que este possa detectar uma possível causa para a subida dos valores de pressão arterial.

• Cumprir, na íntegra, o tratamento indicado para controlar a hipertensão, sem nunca interromper a terapêutica por iniciativa própria - antes de interromper a administração de um medicamento, deve-se consultar sempre o médico.