É a força que o sangue, impulsionado pelo coração, exerce contra as paredes das artérias para garantir a circulação, tornando-se prejudicial sempre que a sua subida ou descida ultrapasse determinados valores.
A hipertensão arterial, ou seja, o constante aumento da pressão sanguínea acima dos valores normais, é um dos principais factores de risco cardiovascular, já que algumas das suas complicações, como é o caso do enfarte do miocárdio ou de acidentes vasculares cerebrais, encontram-se entre as principais causas de morte, enquanto outras provocam uma considerável deterioração da qualidade de vida, como a insuficiência renal ou determinadas doenças oculares que podem conduzir à cegueira.E uma doença muito perigosa e deve ser sempre tratada, embora muitas vezes permaneça sem quaisquer sintomas, passando por isso despercebida, até que subitamente se manifeste alguma das suas nefastas consequências. E, por isso, imprescindível garantir uma adequada vigilância médica e o cumprimento da terapêutica instituída, mesmo que o paciente se sinta bem. É muito importante que os pacientes conheçam os possíveis efeitos a longo prazo do problema, que conheçam a fisiologia da pressão arterial e também os tratamentos utilizados no combate à hipertensão - só assim se pode compreender a importância de respeitar a terapêutica prescrita pelo médico e de manter a pressão sanguínea controlada.Por outro lado, a hipotensão arterial, ou seja, a descida da pressão arterial abaixo dos valores normais, pode provocar alterações do equilíbrio, sensação de desmaio e, nalguns casos, síncope. Às vezes, a hipotensão crónica gera uma sensação de debilidade, cansaço e outros sinais e sintomas que, na maioria dos casos, podem ser evitados com o seu oportuno tratamento.
Para saber mais consulte o seu Médico de Medicina Geral