Existem inúmeras doenças cardíacas, algumas tão frequentes que merecem uma atenção especial, como é o caso, por exemplo, da doença coronária, uma das principais causas de morte nas sociedades modernas.
Entre as doenças cardíacas mais relevantes destacam-se as alterações do ritmo cardíaco, denominadas arritmias, muito comuns e de tipo muito variado. As doenças inflamatórias e as infecções do próprio coração ou do seu revestimento, ou seja, a endocardite, a miocardite e a pericardite, também merecem um destaque especial pelo risco que provocam, pois trata-se de doenças não muito comuns, com uma incidência que não deve ser subestimada, e importantes, sobretudo porque podem provocar graves complicações que colocam em risco a própria vida. As doenças das válvulas cardíacas encarregues de garantir o normal fluxo de sangue, através das diversas cavidades do coração, denominadas valvulopatias, têm igualmente repercussões muito sérias, embora actualmente existam métodos terapêuticos que asseguram, regra geral, a satisfatória qualidade de vida dos pacientes. Finalmente, há que fazer referência às cardiopatias congénitas, isto é, às doenças cardíacas que são diagnosticadas logo após o nascimento e que, por vezes, são incompatíveis com a vida. Algumas são tão graves que não se pode fazer nada para salvar o bebé; por outro lado, existem casos que podem ser solucionados com o adequado e oportuno tratamento.