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Síncope - Medipédia, Conteúdos de Saúde

Síncope

A síncope é a perda de consciência de forma súbita e transitória, provocada pela brusca diminuição da irrigação sanguínea cerebral. Embora possa ser uma situação banal, muitas vezes constitui um sinal de doença grave.

Causas

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As síncopes surgem quando, por diversos motivos, ocorre uma diminuição súbita da irrigação cerebral. Deste modo, as suas células ficam privadas de sangue, o qual transporta oxigénio e energia, tão necessários ao seu correcto funcionamento. Pode dever-se a inúmeras causas, nomeadamente a variações bruscas da pressão arterial.

Síncope de origem circulatória. Na maioria dos casos é originada pela súbita e exagerada dilatação dos vasos sanguíneos periféricos, ou seja, verifica-se uma maior mobilização de sangue para outros territórios vasculares, nomeadamente para os músculos e aparelho digestivo, uma descida rápida da pressão arterial e a consequente diminuição da perfusão cerebral. Esta situação, também denominada de síncope vasovagal, deve-se a uma resposta inadequada do sistema nervoso parassinipático. Esta resposta exagerada pode, por exemplo, ocorrer em situações de ex-trema emoção, de medo ou de grande ansiedade: por exemplo, a visualização de algo desagradável ou por vezes a aflição do indivíduo causada pela simples colheita de sangue para análises. Também é possível acontecer uma situação semelhante perante dores agudas, após urinarmos (devido à brusca descida da pressão intra-abdominal) ou durante um ataque de tosse (devido ao aumento da pressão intratorácica que dificulta a diástole). Existem outras circunstâncias que, devido a um factor relacionado, podem determinar a acentuada descida da pressão sanguínea, resultando numa síncope, como o facto de permanecermos de pé durante muito tempo, sobretudo em ambientes fechados, ou quando está muito calor. A probabilidade de ocorrência de síncope aumenta com o jejum prolongado, pois a diminuição da perfusão cerebral e a hipoglicemia, isto é, a diminuição do nível de açúcar no sangue, têm um efeito negativo.

Um outro tipo específico é a hipotensão ortostática, que ocorre quando uma pessoa deitada se levanta bruscamente, pois o sangue acumulado nos membros inferiores não entra imediatamente na circulação e, assim, a pressão sanguínea não pode contrabalançar a força da gravidade e assegurar a irrigação do cérebro. Esta situação pode ocorrer a qualquer pessoa que esteja muito tempo na cama e se levante de repente, mas é mais frequente em quem apresente uma pressão arterial baixa, em quem esteja sob o efeito de determinados medicamentos (hipotensores, ansiolíticos, antidepressivos, etc.) e em caso de intoxicação alcoólica - por isso, não se deve dar álcool a quem tenha desmaiado.

Um outro tipo especial é a denominada síncope do seio carotídeo. O seio carotídeo situa-se em cada artéria carótida, à altura do pescoço e corresponde ao agrupamento de células sensíveis às variações da pressão arterial (barorreceptores). Caso estas células especializadas detectem o aumento da pressão arterial, geram estímulos que provocam a sua descida. A exagerada sensibilidade do seio carotídeo pode fazer com que a resposta seja originada por um estímulo externo, como o ajustar da gravata, o abotoar de um botão da camisa, o girar brusco da cabeça ou o esticar do pescoço, e não pelo aumento da pressão arterial.

Como é óbvio, a brusca descida da. pressão arterial provoca uma síncope. Embora as consequências sejam semelhantes, é preciso distinguir esta situação da artrose da coluna cervical, em que pode haver compressão das artérias vertebrais, pois estas últimas também contribuem para a irrigação cerebral.

Síncope cardiogénica. A síncope pode dever-se ainda a várias doenças cardíacas. Estas, por sua vez, levam a uma diminuição do débito cardíaco e, consequentemente, a uma diminuição da pressão arterial. A denominada falência de bomba (ou seja, o mau funcionamento do músculo cardíaco) pode dever-se a uma obstrução à passagem do volume normal de sangue, como acontece, por exemplo, nas doenças valvulares, ou a alterações do ritmo cardíaco - as arritmias. Um caso específico é a síndrome de StokesAdams, caracterizada pelo bloqueio temporário da condução eléctrica das aurículas para os ventrículos, sendo mais frequente nas pessoas de idade mais avançada que já sofrem arritmias há algum tempo. Ao contrário do que acontece em caso de síncope circulatória, a síncope cardiogénica pode provocar problemas graves que requerem o seu adequado diagnóstico e tratamento.

Manifestações e evolução

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Por vezes, a perda de consciência produz-se sem qualquer sintoma prévio. De qualquer forma, em muitas ocasiões, é possível assistir-se antecipadamente a uma série de manifestações características que constituem o que se denomina de pré-síncope e que pressagiam o desmaio: náuseas, sensação de debilidade, perturbações da visão, palidez, sudação, perda do equilíbrio e um certo grau de obnubilação. Nesse momento, se a pessoa afectada se deitar ou se sentar e colocar a cabeça entre os joelhos, é possível que a afluência de sangue ao cérebro aumente e que não se chegue a produzir a perda de consciência.

Quando não é possível adoptar estas medidas ou caso a síncope aconteça sem sintomas prévios, a própria perda de consciência provocará a queda da pessoa afectada, acabando esta por adoptar forçosamente a posição horizontal. Desta forma, o sangue, como não tem que vencer a força da gravidade, flui para o cérebro com maior facilidade e ao mesmo tempo os vasos sanguíneos cerebrais dilatam-se para facilitar a circulação. Por isso, a perda de consciência é breve, normalmente por alguns segundos e raramente superior a dois minutos, após os quais a recuperação costuma ser completa. Só nos casos de síncope cardiogénica, devido a uma arritmia, é que a situação se pode complicar e evoluir para uma alteração mais grave da actividade cardíaca, nomeadamente para uma paragem cardíaca, o que constitui um quadro de extrema gravidade que requer uma actuação terapêutica imediata. No entanto, esta situação ocorre numa percentagem mínima de casos tendo em conta que a síncope comum costuma geralmente ter uma evolução favorável.

Informações adicionais

Primeiros socorros

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• Caso uma pessoa apresente os sintomas que anunciam uma síncope, deve deitar-se, preferencialmente com as pernas a um nível superior à cabeça, ou sentar-se e inclinar a cabeça para baixo, entre os joelhos.

• Caso a pessoa tenha perdido a consciência, é preciso colocá-la e mantê-la na posição horizontal e com as pernas elevadas, vigiando o seu pulso e a respiração (em caso de paragem respiratória ou cardiorrespiratória, impõe-se a prática imediata da respiração boca a boca e massagem cardíaca).

• Deve-se desapertar a roupa da vítima, em especial ao nível do pescoço (gravata, lenço, etc.) e da cintura (cinto, faixas, etc.).

• É importante evitar que as pessoas se aglomerem à volta do paciente e, caso este se encontre num local fechado, convém abrir as portas e as janelas para favorecer um melhor arejamento.

• Deve-se procurar que a vítima se mantenha na posição indicada até que se encontre totalmente restabelecida e, logo que melhore, volte a sentá-la ou deitá-la se a sensação de vertigem se repetir.

• Não se deve oferecer qualquer bebida até à completa recuperação do paciente e, como é óbvio, nunca lhe devem ser dadas bebidas alcoólicas.

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