A evolução da medicina dentária nas suas diversas áreas de actuação é um facto inegável entre os profissionais desta área em todo o mundo. A par desta evolução surgem novas dificuldades e desafios.
A evolução da medicina dentária nas suas diversas áreas de actuação é um facto inegável entre os profissionais desta área em todo o mundo. A par desta evolução surgem novas dificuldades e desafios.
0 desafio mais frequente da reabilitação dentária com implantes está associado à diminuição do volume ósseo maxilar cuja expressão é variável, e que habitualmente resulta de reabsorções ouperdas ósseas, de causas diversas, e que incluem a perda das peças dentárias, a doença periodontal, o traumatismo ou as patologias ósseas.
Atualmente, conseguimos ultrapassar os obstáculos anatómicos, fisiológicos e patológicos na maior pare das situações, com o recurso a regeneração óssea, utilizando biomateriais ou autoenxertos ósseos. Os estudos científicos e clínicos apontam para uma taxa de sucesso clínico idêntica entre os implantes colocados com técnicas de regeneração óssea e os implantes colocados no osso nativo não regenerado.
O serviço de Medicina dentária da Idealmed Unidade Hospitalar de Coimbra realiza atualmente dois protocolos cirúrgicos, que usados separadamente ou em complementaridade, tornam a técnica de regeneração óssea maxilar mais simples e previsível.
Com o recurso a um software informático de análise em 3 Dimensões, regeneramos o osso maxilar em falta com enxertos ósseos 3D personalizados, que são desenhados e fabricados individualmente, com extrema precisão e para cada defeito ósseo, e que são produzidos a partir de uma tomografia axial computarizada (TAC). Os principais objectivos da utilização desta técnica inovadora assentam na simplificação da cirurgia de regeneração óssea, na redução do tempo cirúrgico e na melhoria e conforto pós-operatório.
Com o recurso a uma técnica de regeneração com factores de crescimento, realizada através da colheita de uma pequena quantidade de sangue imediatamente antes da cirurgia, consegue-se melhorar a vascularização do enxerto ósseo e ajudar a sua viabilidade celular. O sangue recolhido é centrifugado e separado em componentes celulares e factores de crescimento que serão adicionados ao material de regeneração a utilizar. Esta técnica é transversal a várias especialidades médicas, sendo utilizada no tratamento de lesões de pele, ósseas e articulares. A
utilização de constituintes autólogos (do próprio paciente) como os fatores de crescimento é, desde há muito, considerada uma mais-valia na regeneração óssea prévia ou simultânea à colocação de implantes dentários.
A evolução e optimização de alguns protocolos cirúrgicos são determinantes na melhoria do diagnostico, execução cirúrgica e protética, e consequentemente no sucesso clínico a longo prazo.
Nuno Cruz
Director clinico do serviço de medicina dentaria da Idealmed,UHC
Coordenador do IGOR ( Idealmed Group for Oral Rehabilitation )
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