Atualmente os procedimentos cirurgicos tendem a ser mini-invasicvos para o doente, vejamos o que sucede na Ortopedia, Cirurgia Geral, Cardiologia, Gastrenterologia, Ginecologia e a Urologia com o desenvolvimento de técnicas endoscópicas.
A cirurgia percutânea do pé teve a sua origem em 1970 na Academy of Ambulatory Foot Surgery - Estados Unidos da América, tendo vindo a desenvolver-se em Portugal desde 2007.
Consiste numa técnica em que através duma incisão minima com cerca de 5mm se introduzem instrumentos que permitem corrigir simultaneamente as multiplas deformidades do pé.
A cirurgia mini-invasiva ou percutânea pode ser efetuada com anestesia local (troncular) e permite ao doente sair da sala de operações pelo seu próprio pé e regressar ao domicilio no mesmo dia.
Não necessita de utilizar material d eosteossíntese ou de proceder à confeção de aparelhos gessados para imobilização no pós-operatório proporcionando uma recuperação sem dor e sem alteração significativa na atividade diária do paciente. Com efeito a deambulação é permitida e desde que itilize um sapato cirurgico adequado.
As técnicas mini-invasivas ou percutâneas, pela reduzida agressão cirurgica têm-se revelado um método de eleição no tratamento cirurgico do pé diabético.